A comunicação está em tudo: na forma como falamos, na maneira que nos vestimos, nas escolhas que fazemos e até mesmo ao adquirir um produto. Isso acontece, principalmente, porque a maioria das coisas que consumimos reflete os símbolos do seu tempo.

Você se lembra das aulas de História no colégio? Ao estudar o período Paleolítico, a arte rupestre aparecia como um dos maiores marcadores e meios de comunicação para que pudéssemos entender aquela era. Mas não era só isso; seus hábitos alimentares (caça e colheita) e sociais (relações) também eram marcantes. E como eram suas moradias? Como elas nos ajudam a entender melhor o período Paleolítico?

No período Paleolítico, as cavernas eram as moradias dos Homo habilis, usadas apenas como abrigos temporários. Esses espaços nos ajudam a compreender a vulnerabilidade da época frente aos fenômenos naturais e o modo de vida nômade.

Só conseguimos compreender essas complexidades porque as cavernas foram encontradas séculos depois e transmitiram a mensagem do passado. O mundo mudou, e uma das disciplinas que nos ajuda a entendê-lo um pouco melhor é a Arquitetura.

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Sensação, percepção e Arquitetura

Com a evolução humana, diversas tecnologias se aprimoraram, assim como os hábitos sociais, biológicos e as formas de consumir e existir em um ambiente. Segundo o psicólogo Howard Gardner, sensação e percepção são duas habilidades cognitivas fundamentais para o desenvolvimento.

A sensação é a recepção de estímulos pelos sentidos, enquanto a percepção é a interpretação e organização desses estímulos pelo cérebro, influenciada por experiências e contextos. Por exemplo, nossos olhos veem um edifício, captam as formas, cores e texturas do espaço, e nossa percepção (que é cultural) interpreta esses elementos como um prédio. Isso ocorre também com a música: sentimos as vibrações sonoras em nossos ouvidos e percebemos quando o cérebro reconhece a melodia, identifica instrumentos e atribui significados ao que ouvimos.

Embora mais sutil, na Arquitetura ocorre o mesmo processo. A diferença é que alguns estímulos são tão constantemente reforçados em nosso cotidiano que passam a ser involuntários.

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Como ocorre a comunicação na Arquitetura?

Você já entrou em algum lugar e pensou: “Nossa, que clima pesado”, ou variantes desse tipo? Isso acontece porque a Arquitetura comunica por meio de escolhas.

Em escolas, por exemplo, é essencial avaliar algo muito importante: o fluxo. Neste contexto, os quadros “Flip Chart” da Metadil são uma ótima solução, pois auxiliam professores e alunos, tornando o ambiente da sala de aula mais dinâmico. Com superfície de escrita em aço revestido em cerâmica, esses quadros são facilmente movimentados, o que favorece a criação de novos layouts no ambiente com facilidade e praticidade, resultando em espaços bem planejados, organizados e funcionais que criam uma sensação de bem-estar e pertencimento.

É por isso que, quando entramos em um colégio organizado, com ambientes específicos para cada atividade, iluminação adequada e móveis limpos, bonitos e funcionais, nos sentimos bem. Percebemos conscientemente os padrões culturais reforçados pelas escolhas arquitetônicas.

Quanto mais reforçamos signos e símbolos que remetem aos nossos valores atuais — como funcionalidade, praticidade e acolhimento —, mais evidências deixamos para que, no futuro, interpretem nosso presente como revolucionário.

Da caverna às casas modernas, a Arquitetura sempre comunicou. Quanto mais pensamos em espaços que proporcionem dignidade e conforto, mais deixamos um legado que conecta funcionalidade e humanidade.

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